De um tempo pra cá, tenho aprendido a coisa mais importante que poderia: o perdão que nós precisamos nos dar. Durante esse tempo, eu pensava: “eu não sou assim, eu sou de outro jeito, eu sei que posso fazer melhor, eu faria de outra maneira, por que eu não consigo?”. Me batia o tempo todo com cobranças. Até que, de repente, comecei a me perdoar. Entendi que aquilo era o máximo que eu conseguiria fazer com o que tinha. E era muito bom. Comecei a entender que, no fundo, eu não deveria me cobrar pra ser melhor que “aquilo”, porque “aquilo” era o melhor que eu podia ser naquele momento, nas coisas que só dependiam de mim.
Por isso, tenho trabalhado a ideia de ser melhor de outra maneira. Não foco mais em me cobrar, mas em me perdoar de vez em quando. Eu preciso mais da minha própria amizade e compreensão em vez da inimizade que eu travava por não saber me perdoar.
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